PORTRAIT
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O Homem e o Tempo
O Homem e o Tempo
Esta obra dar com o tempo uma visão positiva mas muitas vezes é compensada por um adicional negativo. Assim na obra "TEMPO DE GERACOES 2" a sucessao de gerações é representada pelo círculo infinito de uma criança, um adulto e um ancião em uma representaçao redonda emotiva sem ser nostálgica. Outra maneira de ver a obra "TEMPO DE GERACAO I", os personagens sao caracterizados a um tempo linear e não mais circular, caminhando inexoravelmente em direção ao abismo para dar a cada um a oportunidade de descobrir a seu tempo uma nova alma.
Assim como na vida e no tempo, o trabalho de Nathalie Decoster é ambivalente.
Ela oferece um tempo alternadamente de oportunidades (Encontro no tempo), cimento das paixões (a Força do tempo) realizaçao, esperança ... Mas ela também mostra a aparência da luta desigual do homem contra o tempo (tempo que escapa, o tempo que prevalece), a corrida desenfreada que segue a vida moderna. Cabe a nos descobrirmos dentre essas visoes complementares ,aquela que nos fara encontrar em nos mesmos uma ligaçao familiar.
No entanto, uma maneira de vermos que a obra "Roda do tempo" é um Sísifo empurrando sua carga para a eternidade ou um homem cuja vontade é capaz de moldar o tempo em que reconhecemos no "cotidiano" ou durante a sua fantasia, "Ruptura do cotidiano", nos nao seremos indiferentes à lição da vida que nos foi proposta. Mas foi dentro da filosofia do autor Sêneca que Nathalie Decoster transformou sua sabedoria em algo verdadeiramente divertido, sua lucidez floresceu. Cada uma de suas esculturas nos fala de um segredo de vida, um código de acesso para a serenidade. Aqui será dar seu tempo a outros, aproveitando de sua sorte, vivendo o presente, recusando-se a ser esmagada pelo tempo ...
Porque nós não somos apenas espectadores que têm a opção de aceitar o tempo e os seus corolários, vida, morte, ou como uma avestruz, nos somos tambem atores do tempo.
Deixamos vestígios da nossa passagem (Vestígios do tempo), nós percebemos o tempo de forma diferente conforme a idade vai passando (Relatividade do Tempo), podemos domar nosso próprio tempo (o controle do tempo, a roda do tempo), nos podemos paradoxalmente, como em qualquer prisão, construir um espaço de liberdade e alegria.
Símbolos, conceitos puros: garfos, potes em zinco, sinos de vidro, cabeças de vassouras, pedaços de madeira ... Todas estas formas e materiais no qual Nathalie Decoster gosta tanto de usar expressa tanto uma realidade como o abstrato.
Continuar na ambivalência fundamental entre a serenidade e a apreensão face ao destino humano. A maioria das esculturas por Nathalie Decoster refletem a dualidade da vida e nos propoe várias formas de leitura, entre a felicidade e a tristeza, entre o medo e a esperança. Assim a obra "Tempo de moisson" significara para alguns "A grande fauchese", estando em sua ponta sensiveis e pequenos seres humanos. Mas ela lembra também o amadurecimento das coisas, o desenvolvimento do homem em harmonia com a natureza, pelos meios de trabalhar a terra e a aceitação dos ciclos naturais. Da mesma forma, o comovente "Ninho dos Seres" mostra um casal unido meticulosamente dentro do seu pequeno mundo , ao mesmo tempo forte e frágil , juntos e sós no mundo.
Continuidade em busca da simplicidade e na tentativa de ficar com o essencial da vida. Idéias, emoções, questoes que devem ser imediatamente lidas em uma linha ou em um tronco, uma descoberta visual.Cabe à nos vermos essa dimensao de maneira verdadeiramente simples. Matisse disse: "A importância de um artista é medido pela quantidade de novos sinais que serão introduzidos na linguagem artistica ..."
O trabalho de Nathalie Decoster é realmente apontado com sinais que so pertencem a ela. Esta evidência de sinais,é quase uma "palavra" de um vocabulário poético. Esse homem é predestinado a caminhar ao longo do tempo, construindo seu destino mesmo sendo obrigado a confrontar com o circulo da vida e da morte, com as forças da natureza e ate mesmo entre os proprios homens.